sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A propósito...
Sou jornalista (diplomada) e blogueira (escrevo neste blog). Mas como levo mais a sério minha profissão do que o meu hobby, tenho escrito pouco no Oficina da Mídia - produzo mais e falo menos, rsss. E não planejo transformar este espaço em uma espécie de ''bico'', para conseguir patrocínios ou verbas provenientes de publicidade. ESTE É UM ESPAÇO DE ISENÇÃO. Se no futuro existir alguma logomarca no Oficina da Mídia, esta não comprometerá o conteúdo disponibilizado neste blog. Mas até então, estamos muito bem. Vivemos de informação!
BLOGUEIRO NÃO É JORNALISTA
A Revista de Imprensa de setembro, recomendada por minha colega Flávia Lippi, traz na sua capa uma discussão que se faz importante: blogueiro é jornalista? A resposta que todos sabem é simples: não! Até mesmo um estudante de jornalismo já tem definição sobre este tema, a exemplo do futuro jornalista gaúcho Alexandre Haubrich: O blogueiro é uma outra coisa, ainda não definida, talvez por ser um fenômeno tão recente. Talvez nem venha a ser nada definido precisamente, talvez continue sendo sempre um pouco de tudo, uma mistura, um fenômeno híbrido que englobe vários tipos de manifestações. Alexandre também tem consciência de que o blog nunca vai substituir as mídias tradicionais pelo simples fato do que ali está postado é apenas um escrito, diferente de notícia: Isso seria o caos. Há que se ter responsabilidade, precisão, uma ética própria da profissão, como no caso do jornalismo.
E o que dizem os profissionais de fato? Alexandre Sena pondera: Se o blog tem conteúdo informacional de qualidade, o fato de ser blogueiro (jornalista ou não) não desqualifica seu autor enquanto provedor de informações. Mesmo os jornalistas oriundos da mídia tradicional podem se destacar no mundo dos blogs (vide Ricardo Noblat), se souberem utilizar a ferramenta e a linguagem dos blogs para transmitir informações de uma maneira adequada para o público internauta.
Por isso desqualifico blogs que têm conteúdo informacional sem qualidade e, desta forma, também desqualifico o autor enquanto provedor de informações. São os chamados "sites-vergonha'', não possuem rigor na pesquisa de informação e proliferam asneiras. E se tais blogs forem escritos por jornalistas, há de se desconfiar destes, pois a canalhice poderia sair dos limites dos próprios blogs e contagiar algumas redações da imprensa formal, como ressalta Muniz Neto. Ele ainda acrescenta: Tão ruim quanto um blogueiro que pensa que pode ser jornalista, serão os jornalistas usarem o rigor dos blogs em suas publicações. Já pensou???
Bruna Calheiros, por sua vez, foi curta e grossa nas palavras: JORNALISTA - Compromisso com a verdade, com informações curtas e objetivas! BLOGUEIRO - Alguma coisa sobre coisa nenhuma! Entendeu a diferença? É obvio que não podemos comparar blogeiro com jornalista, isso é até covardia!
Não generalizando, pois há blogueiros e blogs de valor entre ''esculhambações'' online que vemos por aí, Patrícia Menezes discorre: Pois é. O que importa mesmo é como o blog é feito, se ele é bem produzido, sem tem um conteúdo de qualidade. Nem sempre ele é jornalístico. Às vezes é um blog de humor, de sexualidade, de gastronomia, de arte. O que interessa na blogosfera é como cada um utiliza essa ferramenta. Pois é, pode-se até tratar de humor ou crítica, mas só será relevado se tiver fundamento. E o que não falta na esfera online são blogueiros sem noção, aculturados e desprovidos do real senso crítico, pois se tivessem, não escreveriam aberrações.
Sobre esse fato, o jornalista Franco Lino alerta: No blog, é possível escrever o que quisermos. Não é à toa que muita gente faz desse espaço um meio de expressar seus anseios, angústias ou críticas. Mas, para ser um jornalista, não abro mão do diploma. E quão perigoso é o fato de pessoas mal-resolvidas criarem um espaço para vomitar suas frustrações! Acabam por sair atirando cegamente contra o que contrariam suas psicoses...
Vou concluir este post com a constatação do jornalista Kazuya Kun: "Jornalistas e blogueiros são coisas tão diferentes que nem deveriam ser discutidas". Um blogueiro pode falar sobre política, sobre música ou mulher pelada, o jornalista também, mas a forma que se transmite a informação é incomparável.
Por isso desqualifico blogs que têm conteúdo informacional sem qualidade e, desta forma, também desqualifico o autor enquanto provedor de informações. São os chamados "sites-vergonha'', não possuem rigor na pesquisa de informação e proliferam asneiras. E se tais blogs forem escritos por jornalistas, há de se desconfiar destes, pois a canalhice poderia sair dos limites dos próprios blogs e contagiar algumas redações da imprensa formal, como ressalta Muniz Neto. Ele ainda acrescenta: Tão ruim quanto um blogueiro que pensa que pode ser jornalista, serão os jornalistas usarem o rigor dos blogs em suas publicações. Já pensou???
Bruna Calheiros, por sua vez, foi curta e grossa nas palavras: JORNALISTA - Compromisso com a verdade, com informações curtas e objetivas! BLOGUEIRO - Alguma coisa sobre coisa nenhuma! Entendeu a diferença? É obvio que não podemos comparar blogeiro com jornalista, isso é até covardia!
Não generalizando, pois há blogueiros e blogs de valor entre ''esculhambações'' online que vemos por aí, Patrícia Menezes discorre: Pois é. O que importa mesmo é como o blog é feito, se ele é bem produzido, sem tem um conteúdo de qualidade. Nem sempre ele é jornalístico. Às vezes é um blog de humor, de sexualidade, de gastronomia, de arte. O que interessa na blogosfera é como cada um utiliza essa ferramenta. Pois é, pode-se até tratar de humor ou crítica, mas só será relevado se tiver fundamento. E o que não falta na esfera online são blogueiros sem noção, aculturados e desprovidos do real senso crítico, pois se tivessem, não escreveriam aberrações.
Sobre esse fato, o jornalista Franco Lino alerta: No blog, é possível escrever o que quisermos. Não é à toa que muita gente faz desse espaço um meio de expressar seus anseios, angústias ou críticas. Mas, para ser um jornalista, não abro mão do diploma. E quão perigoso é o fato de pessoas mal-resolvidas criarem um espaço para vomitar suas frustrações! Acabam por sair atirando cegamente contra o que contrariam suas psicoses...
Vou concluir este post com a constatação do jornalista Kazuya Kun: "Jornalistas e blogueiros são coisas tão diferentes que nem deveriam ser discutidas". Um blogueiro pode falar sobre política, sobre música ou mulher pelada, o jornalista também, mas a forma que se transmite a informação é incomparável.
Piadas à parte...
Jornalista é uma profissão a longo prazo. Noticiar só se pára quando morre. Mas há uma diferença entre escrever e noticiar. E tal diferença separa os bons dos, digamos, ''mais ou menos''... Jornalista bom continua a noticiar até a ''chegada da hora''. O contrário nem preciso dizer. E o que dizer dos que se dizem jornalistas? Dos não-diplomados que insistem em macular o mercado sagrado da informação, do conhecimento? Dos que soltam
um berro de almejar um emprego, dos que sonham em ancorar, se o talento que têm é só o de diminuir os bem sucedidos para se sentirem capacitados - se é que se pode chamar isso de talento.. Bem, deixemos com Freud estas doenças. E deixemos o mercado atuar com justiça, pois a corrente que segue é a dos jornalistas diplomados. O resto o tempo fai fazer sua parte. Por isso, vida longa aos inimigos para que assistam de pé à nossa vitória. Ah! Não vale se suicidar, hein!
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