Definitivamente, a internet revolucionou o nosso mundo. As formas de comunicação, a economia, as empresas, praticamente tudo sofreu mudanças. E com o jornalismo não foi diferente. Segundo a pesquisadora Inês Aroso, a internet não só está a criar novas formas de jornalismo, mas também de jornalistas. As alterações no papel do profissional da informação são muitas: a função de interpretar os fatos deverá ser mais lapidada, terá que ser além de um mero contador de histórias, pois possuirá novas atribuições, vai se tornar peça fundamental na ligação entre as comunidades... Mas a principal diferença aponta para uma especialidade em multimeios.
As novas competências dos jornalistas já são apresentadas nas recentes formações dos profissionais. Produção digital em áudio e vídeo, programação e ferramentas de internet, webjornalismo ou jornalismo online, como preferir. No entanto, as novas aptidões precisam ser trabalhadas com as tradicionais. Mais que isso. Agora os jornalistas necessitam de uma apuração mais astuta diante de tantas fontes e informações gratuitas, precisam de um senso de moral, de ética, mais do nunca. A atividade jornalística não deve contrapor, mas compor as competências profissional e tecnológica. As velhas técnicas de entrevista, de escrita, de pesquisa e compreensão dos fatos vão continuar imperando, mas com o domínio tecnológico impostos pelos novos tempos.
O jornalista não será profissional de um único meio de comunicação. E essa tarefa vai permitir sua sobrevivência. Hoje em dia “todo mundo” quer atuar como uma “espécie de jornalista” – veiculam fatos e informações na rede, publicam fotos, interpretam acontecimentos. A atual especialização do jornalista também abre a possibilidade de trabalhar desta forma. Mas o que difere o verdadeiro jornalista dessas pessoas é o profissionalismo, a criticidade, a capacidade de distinção dos fatos, os princípios éticos, o conhecimento adquirido. O jornalista é o profissional habilitado a nos informar, assim como o médico está habilitado a cuidar da nossa saúde e o advogado está apto a tratar das leis. Simples assim? Nem tanto... Muitos não reconhecem o valor desse profissional que possui toda uma preparação por trás do mito.
O jornalista pode até perder o monopólio informativo com a descentralização da informação, mas ganhou em credibilidade, fator primordial. Como ressaltou Inês Aroso, a vantagem competitiva por excelência será a distinta capacidade de refinar informação. Desta forma o jornalista aprimorará sua função de mediador, de gatekeeper, selecionando e trabalhando a notícia num ambiente onde “aspirantes a jornalistas” não dispõem de capacidade, tempo e formação suficiente para a análise necessária da informação. A autora ainda cita Doug Millison, professor californiano de jornalismo que prevê a perenidade da atividade jornalística nesse contexto: “Uma edição e filtragem de informação de confiança e com qualidade torna-se ainda mais importante na Internet, onde qualquer pessoa pode publicar qualquer coisa e fazer com que pareça importante.” A revalorização da mediação e consequentemente do jornalista, com o advento do mundo virtual, é tão inevitável quanto o próprio avanço tecnológico na nossa contemporaneidade.
As novas competências dos jornalistas já são apresentadas nas recentes formações dos profissionais. Produção digital em áudio e vídeo, programação e ferramentas de internet, webjornalismo ou jornalismo online, como preferir. No entanto, as novas aptidões precisam ser trabalhadas com as tradicionais. Mais que isso. Agora os jornalistas necessitam de uma apuração mais astuta diante de tantas fontes e informações gratuitas, precisam de um senso de moral, de ética, mais do nunca. A atividade jornalística não deve contrapor, mas compor as competências profissional e tecnológica. As velhas técnicas de entrevista, de escrita, de pesquisa e compreensão dos fatos vão continuar imperando, mas com o domínio tecnológico impostos pelos novos tempos.
O jornalista não será profissional de um único meio de comunicação. E essa tarefa vai permitir sua sobrevivência. Hoje em dia “todo mundo” quer atuar como uma “espécie de jornalista” – veiculam fatos e informações na rede, publicam fotos, interpretam acontecimentos. A atual especialização do jornalista também abre a possibilidade de trabalhar desta forma. Mas o que difere o verdadeiro jornalista dessas pessoas é o profissionalismo, a criticidade, a capacidade de distinção dos fatos, os princípios éticos, o conhecimento adquirido. O jornalista é o profissional habilitado a nos informar, assim como o médico está habilitado a cuidar da nossa saúde e o advogado está apto a tratar das leis. Simples assim? Nem tanto... Muitos não reconhecem o valor desse profissional que possui toda uma preparação por trás do mito.
O jornalista pode até perder o monopólio informativo com a descentralização da informação, mas ganhou em credibilidade, fator primordial. Como ressaltou Inês Aroso, a vantagem competitiva por excelência será a distinta capacidade de refinar informação. Desta forma o jornalista aprimorará sua função de mediador, de gatekeeper, selecionando e trabalhando a notícia num ambiente onde “aspirantes a jornalistas” não dispõem de capacidade, tempo e formação suficiente para a análise necessária da informação. A autora ainda cita Doug Millison, professor californiano de jornalismo que prevê a perenidade da atividade jornalística nesse contexto: “Uma edição e filtragem de informação de confiança e com qualidade torna-se ainda mais importante na Internet, onde qualquer pessoa pode publicar qualquer coisa e fazer com que pareça importante.” A revalorização da mediação e consequentemente do jornalista, com o advento do mundo virtual, é tão inevitável quanto o próprio avanço tecnológico na nossa contemporaneidade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AROSO, Inês Mendes Moreira. “A Internet e o Novo Papel do Jornalista”. In: Labcom - Laboratório de Comunicação e Conteúdos On-line, Covilhã, 2003 [online] (http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php3?html2=aroso-ines-internet-jornalista.html)
2 comentários:
O processo de interação/interligação/conexão/integração de veículos é certo. Logo logo vamos ter novidades. Precisamos nos preparar para trabalhar com essas mudanças... este é o nosso desafio...
abs,
É isso mesmo, Teresa... Eu penso que é mais que um desafio, é nossa nova obrigação enquanto comunicadores.
VALEU!
Postar um comentário